quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fotografias que me Remetem a Infância

Como, pelo que entendi, as fotografias não  devem "fazer da palavra um veículo de informação sobre as imagens, nem da imagem uma ilustração de textos", resolvi colocar as 5 fotografias que selecionei aqui, com informações sobre elas, e procurar outras fotos, para ilustrar meus textos. Espero que gostem.



Quem não vê um bolo e salgadinhos e não recorda da infância, aliás, para todas as idades isso sempre é motivo de sorrisos e alegria. Comemorar algo trás euforia e agitação, tanto para quem esta fazendo a festa para quem participa. É um momento de integração, gelamente entre a família e os amigos, e motivo de muita felicidade. Recordo que quando era criança, eu adorava aniversãrios, tanto o meu quanto ir no dos outros, claro que comer coisas diferentes do dia a dia era importante, mas me lembro que o que mais me animava era ver meus amigos e brincarmos juntos. Na "abrorrecência", já não me dava prazer festejar meu aniversário, preferia viajar, principalmente nos meus 15 anos, mas agora, adulta, embora a festa não seja tão glamurosa, o que mais me deixa feliz é a minha idade, em Outubro vou fazer 36 anos, e estou feliz de ter chego até aqui, contente com a minha idade, tenho orgulho da pessoa que me tornei.



Sempre ouvi falar e concordo que "quem não gosta de animais boa pessoa não é". Mas também, quem pode ficar indiferente perante eles. São leais, companheiros, e demonstram sua afetividade indiferentemente da situação. Sempre fui cercada de cães, desde pequena, já tive dos grandes e dos pequenos, e tenho mil histórias para contar, todas maravilhosas, sobre como eles adoçaram minha vida. Influênciaram minhas escolhas, mudaram minha visão do mundo. Me mostraram que, na simplicidade deles, a vida de um cão é perfeita. Ultimamente tenho 9, todos da raça Dashaund, o famoso "Cofap", começou com uma, a Boo - da fotografia - ai achamos que ela estava solitária, então compramos um machinho, e ganhamos outra fêmea de um vizinho, e então, a natureza seguiu seu curso... quando vimos a casa estava cheia de lindos filhotes, e não tivemos coragem de dar a todos, alguns foram ficando e fazendo parte dessa grande família. Que aliás, vai aumentar logo, logo... quem quiser um filhote, é só falar comigo. Sempre doamos para quem possa cuidar. Não visamos qualquer lucro, apenas a felicidade deles, para retribuir a felicidade que eles nos dão.


"A casa da praia", pois é, por mais de 35 anos ela foi somente isso. Alegrias de verão, muitas histórias para contar, lembranças de infância maravilhosas. Tanto foi, que quando terminamos nossa faculdade, meu marido e eu, decidimos mudar em definitivo para ela, fugindo da violência da cidade grande, no nosso caso, Porto Alegre, onde morávamos em um apartamento bem próximo do centro da cidade. Já se vão 3 anos por aqui. Não vou dizer que foi fácil, ou memso que o é, ter mudado radicalmente. Eu sempre fui "garota de apê", cuidar de uma casa é bem diferente. Quando houve a ventania que "destruiu com Pinhal", também levou metade da parte de cima da nossa casa, um estrago grande, começamos praticamente do nada, foi duro. Mas superamos esse momento, nos unimos ainda mais. Ninguém morreu, os ferimentos já sumiram, ficou um pouco do medo, quando venta muito, ainda não durmo direito, mas tudo esta ficando para trás, e muitos momentos bons se somaram de lá para cá. Hoje em dia, mais do que o trauma e os estragos, me recordo que, depois da ventania, depois da chuva, recordo que abriu um sol tao bonito, como se nada realmente importasse. Sempre recordo dos raios de sol, e essa imagem me dá força para continuar, e fazer daqui o nosso lar. Como sonhava que fosse, desde pequeninha.


Eu me mantenho criança. O gostoso de ter maturidade, econseguir conciliar a maturidade com a infantilidade, poder ser séria e profissional, quando preciso, e brincalhona e divertida quando  a situação permite. Meu corpo não é o mesmo de quando era uma garotinha, uma pena, inclusive. Mas me mantenho jovem no espírito, aberta a novas propostas e visões de mundo, tentanto manter meu olhar na linha do horizonte. é triste não saber envelhecer, já tive várias visóes de pessoas que deixaram sua "criança interior" morrer. Se tornam amargas, reclamam do tempo, do vento, de tudo, se tornam amargas, e esquecem de aproveitar o dia. Me divirto - e me desculpem quem se magoar com isso - com aqueas pessoas que reclamam que não estão como desejam, vendo defeito em tudo, "magras demais" "gordas demais", ou que ficam esperando a felicidade "bater na sua porta". Chega a ser patético ver pessoas que se dizem tão adultas se portando como crianças assustadas. A vida é uma só. Vai e a conquista! "Carpe Die" (aproveite o dia). A gente é feliz ou infeliz na medida que nos permitimos, no fundo, tudo passa, inclusive a oportunidade de ser feliz, cuidado!


Me recordo de um deos meus primeiros livrinhos infantís, a temática era Dinossauros, eu era tão pequena que não sabia ler, mas pegava meu livrinho, sentava no colo do meu pai e pedia "pai, lê pra mim sobre os "Dinozauros" , era assim que os chamava. Essas leituras que me arremetiam a essas gicantescas criaturas foram povoando a minha imaginação, me estimularam a querer fazer descobertas pessoais sobre o tema, li muitos livros, vi muitos vídeos, fiz pesquisas. A partir desse tema, me interessei pela leitura, a leitura de tudo, e "viajei" por muitos lugares nos livros, e os livros abriram minha mente, me preparou para ter gosto pelo desafio, pelo novo. Cresci uma pessoa melhor, esperta, comunicativa, sabia participar de toda roda de conversa, fazia parte "do mundo", da informação. Isso influênciou positivamente, nos empregos, onde usei esse conhecimento de mundo para me destacar, ganhando vários prêmios e condecorações na área de turismo, e nas minhas escolhas de vida, como a faculdade de História, onde encontrei o meio de me sentir uma verdadeira cidadã do mundo, uma verdadeira historiadora, que estudou acima de tudo, sobre si. E, ao conhecer a mim mesma, mudei meu mundo, me tornando uma pessoa melhor. Através da minha faculdade, encontrei uma nova profissão, a de educadora, onde posso incentivar outras pessoas a ler livros e mudar suas vidas, conhecer o mundo onde vivem, e fazer parte integrante dele, não meros expectadores. Através da faculdade, voltei para perto dos meus "Dinozauros".


  

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